quarta-feira, 5 de maio de 2010

Quem sou eu como professor aprendiz?

O papel docente muito se tem modificado, tanto no tempo como no espaço, devendo-se a isso ao processo de evolução e socialização do homem. Mesmo com toda a evolução a essência do papel do educador permanece, vencendo todas essas passagens.
Nesse processo muitas foram as transformações na sociedade, na forma de viver, de conviver, nas relações, na família e na forma de ensinar e aprender. Acompanhar esse processo não foi e não é nada fácil. Porém faz-se necessário nos inserirmos nesse processo, buscando acompanhar a evolução da sociedade chamada hoje, de sociedade do conhecimento, caracterizada pela grande demanda de informações e conhecimentos.
Inovar a prática educativa, hoje é uma exigência desta sociedade na qual esta inserida nossos alunos, pois o conhecimento é disseminado muito rapidamente e continuo. Isso deve-se a clientela com a qual nos relacionamos, crianças e jovens que em contato com a tecnologia e as midias do mundo moderno. Despertar o interesse de nossos alunos, sem o uso de tais recursos torna-se inviável e difícil atingirmos nossos objetivos. A familiaridade de nossos alunos com tais recursos nos coloca na condição de aprendentes, rompendo a cultura de que somente o professor ensina e o aluno aprende. Cultura esta que por muito tempo permeou o trabalho do professor e que hoje esta sendo refletida por muitos profissionais que estão abertos a mudanças.
Hoje, não temos como nos limitarmos a trabalhar com nossos alunos, somente com o quadro, o giz, revistas, jornais, etc. Precisamos ir além, interagir, nos envolvermos a todos esses avanços. Interagir com os alunos, é dar espaço para que a interação no espaço da sala de aula aconteça. É abrir espaço para que os alunos construam seus próprios conhecimentos. Essa troca de experiência torna o espaço da sala de aula produtivo. A interação acontece num processo natural.
Gizelda Moura